terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

CHAMADOS PARA SER FELIZES


Seria esse o nosso chamado?

Todas as profecias sobre o nascimento, a vida e obra de Jesus, Sua morte para pagar o preço do pecado e legitimar a salvação de todo aquele que n’Ele crê e Sua ressurreição, teriam sido em função de trazer a felicidade para o homem, ainda peregrino num mundo que jaz no maligno?
O que a sociedade apresenta como sendo felicidade? Carros de luxo, bela casa, viagens dos sonhos, saúde e assim por diante. Essa seria a resposta da grande maioria das pessoas, tanto que esses são os apelos da indústria do marketing. E na crista dessa grande onda, a maior parte da cristandade diria que tudo isso não é felicidade, a não ser que fosse dado por Deus, porque Ele certamente acrescenta todas essas coisas aos seus filhos, no presente século, afinal somos filhos do Rei.
Pois é irmãos, essa é a prova de que a nossa mente está encharcada de tudo o que ouvimos e vemos a todo tempo, ao ponto do evangelho se tornar um negócio lucrativo que movimenta bilhões vendendo sonhos e deleites pessoais.
Desde que nascemos, tanto as propagandas quanto os filmes e novelas constroem os nossos objetivos de consumo, de trabalho, e até o pobre referencial de família descartável. O pior é que quem deveria estimular a renovação da mente humana e a mudança de referenciais é quem mais lucra com tudo isso:
“Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus” (Rm 12. 1, 2).
Falar sobre pecado, condenação e a dor profunda que tudo isso causa eternamente não são mais parte do menu servido nos centros de entretenimento da fé. O grande lance é justificar as cobiças naturais usando a própria Bíblia, a persuasão e um discurso que inflame a massa de semi-analfabetos bíblicos. Essa é a receita; adaptar e unir o que há de ‘melhor’ neste mundo com o que interessa ser extraído supostamente de Deus.
Não meus irmãos, felicidade não é andar cada um do seu jeito e fabricar engenhosamente a sua própria salvação, seus dons, ministérios, etc. Felicidade é reconhecer a nossa própria insignificância diante da autoridade do Senhor Deus. É nos submetermos a Ele, como Ele quer (não como nós idealizamos), estritamente de acordo com a Sua Palavra.
 Felicidade é andar nos termos do Senhor, passando pelo caminho da graça que perdoa o arrependido. Felicidade é experimentar o amor que sara as feridas e que reestrutura nosso homem interior, nos lavando de toda a contaminação do homem perdido, sem Deus, que somos até o encontro pessoal com Cristo.
Sim, eu também gosto das boas coisas, das tecnologias, das alegrias da vida. Mas nada disso serve para reconhecer firma ou autenticar o amor de Deus por mim. Posso passar pelos vale da sombra e da morte, posso perder tudo o que tenho ou que achava que tinha, mas nada, absolutamente nada, me tirará a felicidade de ser filho de Deus.
Tudo aqui é temporário - muitas vezes declarei isso. Mas só sabemos o quanto realmente amamos a Deus quando perdemos tudo o que nos estribava e não nos resta mais nada em que nos apoiar, há não ser o Bom Pastor.
Falar é fácil, mas viver como Habacuque...
“Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; Todavia eu me alegrarei no SENHOR; exultarei no DEUS da minha salvação” (3. 17, 18).

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

FÉ COMO UM GRÃO DE MOSTARDA

"porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e há de passar; e nada vos será impossível" 
(Mateus 17:20)


Essa é a fé que une os cristãos desde o pentecostes: que Deus enviou seu Filho unigênito para que se tornasse o primogênito, de uma grande família de filhos semelhantes a Jesus
Mas quando o assunto é a fé além da fé salvífica as opiniões se multiplicam e as divergências florescem até mesmo dentro de uma mesma comunidade local.
Isso porque a fé cristã é explorada de maneira egocêntrica, é negociada, mercadejada e isso tem trazido confusão desde os tempos em que ainda estava sendo escrito Atos dos Apóstolos. Portanto, esse é mais um daqueles assuntos em que depende do prisma em que se observa, de quem está exercendo, qual o propósito e em que se infunde fé.
Por essa razão também é um tema que muitos preferem não comentar e outros, ainda, não se importam em saber e viver mais profundamente essa experiência tão distinta e tão essencial para o cristão.

Vejamos como a Bíblia explica a própria Bíblia:

“Mais outra parábola lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda, que um homem tomou e plantou no seu campo; o qual grão é, na verdade, a menor de todas as sementes, mas depois de crescido, é a maior das hortaliças e faz-se árvore, de tal modo que as aves do céu vêm pousar nos seus ramos” (Mt 13. 31, 32).

Será que o Senhor estava focando o tamanho da fé (da semente) ou seria o desenvolvimento que a nossa fé pode ou deve alcançar (até chegar a ser como uma árvore)? Será que vale a pena entrar em uma seara como esta ou seria melhor deixar que cada um tenha sua opinião, dentro do seu entendimento do texto e 'deixa a vida levar'?
Creio que se Deus permitiu qualquer assunto dentro de sua Palavra, ele deve ser compreendido com esforço, pois o Espírito Santo nos trará o discernimento. E quando um versículo trata das palavras proferidas pelo próprio Senhor Jesus, também chamado de Palavra de Deus (Ap 19.13), creio que a nossa atenção deva ser ainda maior, bem como a humildade de pedir que o Espírito Santo nos ajude a chegar a plena compreensão e prática da Palavra do Senhor.
E por isso, depois de ter ouvido tanta coisa diferente nesse curto tempo de peregrinação que tenho como cristão, vejo a importância de se compreender que essas palavras de Cristo estão nos ensinando e nos exortando quanto ao desenvolvimento da nossa fé.
Portanto, não se trata do tamanho da fé que temos, mas de ter a fé que Ele nos coloca a disposição e cultiva-la, como a um grão de mostarda, que é a menor das sementes de hortaliça (conhecida naquele região), mas que se torna a maior delas, ao se desenvolver.
Inicialmente, assim também é a nossa fé em Cristo e em sua Palavra, insignificante no seu tamanho, mas suficiente para a salvação de todo aquele que n’Ele crê. Contudo, Jesus nos dá o caminho que devemos seguir quanto a fé. Precisamos dessa semente que Ele mesmo nos provê, mas há a necessidade de planta-la próxima da fonte das águas (a Palavra), aduba-la e desenvolve-la até que amadureça.
Creio que o labor de cada pastor-mestre que o Senhor chama, prepara e constitui autoridade espiritual, em uma comunidade local, seja exatamente esse. É triste constatar que muitos se perdem em questões periféricas e a fé é mal ensinada, mal trabalhada e as pessoas deixam de amadurecer e alcançar a estatura de varão perfeito, almejada pelo nosso Senhor a cada um de seus filhos.
O meu intento é que você e eu possamos andar nos caminhos que a graça nos proveu, nos humilhando diante do Pai, clamando assim como os discípulos fizeram diante de Cristo:

“Acrescenta-nos a fé” (Lc 17.5).

Pense nisso.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

SALVOS? DO QUE?



Salvação é uma questão de fé ou um fato e uma necessidade universal?

Penso que antes de se chegar a uma conclusão, há necessidade de se compreender ‘salvos do quê?’. Pelo menos essa era uma pergunta que eu sempre me fazia, afinal, nunca roubei, nem matei, nem adulterei. Mentirinha é coisa corriqueira, isso não é nada - pelo menos era assim que eu pensava.

O nosso problema é centralizar a nossa existência em nós mesmos, esquecendo daqueles que nos antecederam e olhando apenas para frente. Ao bem da verdade, isso não acontece em todos os casos, pois quem nunca sonhou em receber uma boa herança? Pois é, assim como os benefícios familiares, também arcamos com heranças que não gostaríamos de recebe-las. Contudo, não somos nós quem escolhemos algumas coisas que levamos para toda vida, como o próprio nome, o próprio corpo e suas tendências e limitações que vem de família, o temperamento, nascer pobre, rico, dívidas, etc.

Até aqui tudo bem, são coisas tangíveis, de fácil compreensão. Mas e as heranças imateriais, as da alma, as espirituais, entre outras? Essas entram em um campo de infinitas teorias e discussões. Portanto, quem sou eu (ou qualquer outro) para por um ponto final nesse assunto?

Por isso escolhi tratar de algo que é conhecido de todos: “Olho por olho e dente por dente”. Essa era a lei incontestável e confirmada pela história da humanidade. Mas, ao contrário do que muitos possam pensar, essa lei não era má ou vingativa. Ela trazia um grande benefício, que era proteger a sociedade da desproporcionalidade da pena.

Naturalmente, uma pessoa ofendida não revida com a mesma força, do contrário, se procura causar um dano ainda maior. E isso não é coisa do passado, pois quantos homens são traídos e no seu ódio matam os envolvidos? E quantas são as discussões de trânsito que viram tragédias diariamente? O fato é que essa era a lei conhecida e não contestada.

O homem foi criado perfeito, feito para se relacionar com o seu Criador, para trabalhar, para cuidar de sua família em amor. Mas, segundo o que narra a Palavra de Deus, a criação se rebelou contra o criador. Desejou ser como Deus e conheceu a morte espiritual, que é estar afastado da presença do Deus, e posteriormente a morte física também. Essa foi a paga pelo erro cometido, afinal, todos os envolvidos ouviram do próprio Deus, antes de cometerem o ato de rebeldia: “certamente morrerás”. E como Deus é fiel a Sua Palavra, senão Ele seria mentiroso e, portanto, não seria Deus, veio a consequente queda do homem.

Como vimos anteriormente, o valor a ser pago por uma transgressão deve ser proporcional ao mal cometido. Portanto, para que o homem tivesse a dívida paga diante de Deus - e de todos os seres espirituais e dos próprios seres humanos -, deveria haver a morte de outro homem. Por isso o sacrifício de animais eram insuficientes, mas serviam para manter a consciência da dívida que o homem ainda tinha.

Mas como um homem pagaria pelo pecado de outro, se ele mesmo tinha a sua própria dívida? Impossível. Não havia um homem sem pecado que pagasse pelo pecado de todos os homens. E essa era a exigência tanto no mundo que vemos quanto naquele que não vemos. E, por esse motivo, o Deus que desejava a restauração do relacionamento com seus filhos trouxe a nós a Sua providência.

Ele prometeu que enviaria um Salvador, alguém em quem não havia pecado e que voluntariamente entregaria sua própria vida para pagar, de uma vez por todas, a dívida de todo homem que desse crédito a Ele. E essa foi a missão de Jesus, o Cristo (o Messias), o prometido por Deus para prover ao homem a salvação da morte eterna.

Bom, compreender a salvação é uma coisa e essa é a parte que eu tentei ajudar, até aqui. Agora, ser salvo é outra coisa e isso só pode acontecer mediante a sua fé naquele que veio ao mundo, pagou a sua dívida de morte com o Seu próprio sangue, ressuscitou (venceu a morte) e aguarda o seu passo na direção de receber essa herança. Assim, segundo a Palavra de Deus, todos que crerem poderão provar do verdadeiro e imensurável sentido da vida.

Pense nisso, mas não fique só no pensamento, tome uma atitude. Não é questão de religiosidade, é questão de vida ou morte. É questão de fé. O que está em jogo é a salvação individual e intransferível.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

E HAVENDO FEITO TUDO, FICAR FIRMES



Uma entrevista com um medalhista olímpico me despertou para um detalhe de uma passagem bíblica. Ele disse que quem quer ser campeão tem que treinar mais do que os outros. Foi aí que lembrei do que está em Ef 6. 11, mas não apenas quanto ao que fazer, mas quando fazer. Esse é o ponto que gostaria de ressaltar.
A maioria de nós tende a ‘correr atrás do prejuízo’. Quando o calo aperta é que procuramos orar mais, fazer jejuns e pedidos de orações e súplicas. Nada disso é ilegítimo, mas a qualidade de vida do cristão não está em recorrer a estas armas, mas no quando.
Perceba que o texto diz que devemos nos revestir de toda a armadura de Deus: a verdade, a justiça, a Palavra de Deus, a fé, a salvação e a oração e súplicas. Tudo se relaciona, ou seja, não adianta o cristão saber manusear bem a espada do evangelho, caso a pessoa persista em ser mentirosa - o que o colocaria em oposição ao primeiro item, já no v.14 -, por exemplo. Cingir o lombo é a primeira atitude de um soldado ao ajustar seu uniforme para que não fique frouxo e tenha liberdade de movimentos. Se a verdade não estiver cingida na vida do cristão, ele vai sucumbir no combate, pois seus movimentos estarão limitados e ele não conseguirá fazer uso adequado das demais armas que estão a sua disposição.
Mas o foco de hoje é no prosseguimento dessa Palavra, que diz “… para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo”. O Senhor está nos ensinando que devemos trabalhar as artes da espada, desenvolver as habilidades com o escudo da fé, ajustar os coturnos do evangelho da paz e todos os demais equipamentos, antes da batalha iniciar.
E assim é com todo e qualquer exército, em qualquer fase da história. Desde os tempos de cadete eu me lembro que todos os instrutores repetiam muitas vezes e todos os dias que “o suor poupa o sangue”, “treinamento difícil, combate fácil”, entre outras verdades que fazem parte da formação de um soldado, seja qual for o seu posto ou graduação.
Normalmente as pessoas perguntam por que treinar tanto em tempo de paz? E eu respondo com a seguinte pergunta: Se não treinar duro em tempo de paz, você sugere que se treine quando? Então a pessoa percebe essa necessidade, que é um princípio universal.
E não é por acaso que, logo em seguida, a Palavra mantém o mesmo foco: “Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau (v.13). Se o dia mau chegar e o soldado estiver relaxado e sem sua armadura certamente ele será surpreendido. E essa é a analogia e a instrução que o Senhor dos Exércitos deixou para aquele que n’Ele crê.
O nosso General está sempre nos preparando para uma batalha superior a que estamos vivendo agora. Não somos chamados para descansar neste mundo, o nosso descanso está em confiar na potente mão do Senhor. E confiar no Senhor é confiar em sua Palavra e torna-la viva em nosso dia-a-dia. É treinar as habilidades que Ele nos confiou e nos capacitou, mediante a ação do seu Espírito em nós.
Os desafios sempre estarão aumentando, por isso temos que nos apegar a Deus, a sua Palavra e buscar a orientação do Espírito Santo, para que possamos resistir no dia mau. O melhor de Deus está no porvir, no Grande Dia. Até lá temos muitas batalhas e alguns momentos de refrigério (ideal para nos prepararmos para a próxima).
Portanto, não podemos deixar em segundo plano a instrução que nos prepara para o que ainda há de vir nesse mundo: “E, havendo feito tudo, ficar firmes”.
Pense nisso e tenha ouvidos para ouvir.

domingo, 13 de janeiro de 2013

MOTIVACIONAL




Um amigo do trabalho, em tom de ironia, me sugeriu escrever um livro gospel motivacional. Gostei tanto da idéia que estou aproveitando as férias para rascunhar alguma coisa.
O primeiro versículo que me veio a mente foi um dos top 10 evangelicalista, o bom e velho Fp 4.13. Esse é infalível para o momento em que o animador de platéia, digo, o pregador quer um pouco mais de burburinho no meio da galera.
E, se juntar esse com aquele que diz que “nunca vi um justo mendigar o pão”, aí fica bombástica a euforia da massa. O problema é que esse outro tem um contexto no antigo testamento e o rei Davi realmente não tinha a noção da exigência e do padrão que o evangelho viria a ter centenas de anos depois dele. Mas quem liga para isso? Esse negócio de contexto é besteira de gente que está fora da visão e só sabe procurar pelo em ovo!
Certo, certo... Deixemos esse negócio de interpretação para lá e voltemos ao texto daquele cara que é “pra frente”, o Paulo. Esse sim tem noção do que é uma vida de vitória!

“Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade”.

Com o perdão da palavra: Caramba! Nem parece o mesmo cara que escreveu o versículo 13. Como pode mudar tanto de uma linha para outra? Só pode ter alguma coisa errada com o palestrante Paulo - já ouvi dizer até que ele poderia ser bipolar, será? Só pode. Que história é essa de crente saber padecer necessidade? Que zica é essa de ‘filho do Rei’ ficar abatido, seja lá o tempo que for? E que loucura é essa de cristão poder até passar fome? Ah, se o rei Davi encontrasse esse apóstolo, ele daria umas boas lições de como se porta um pentecostal que se presa.
Enfim, para começar 2013 bem, vamos ficar só com o versículo 13 mesmo. Sem lembrar de que “posso todas as coisas” que estão no 12, é claro. Mas, para essa receita dar certo, recomendo aos incautos que nem mesmo dêem uma olhada no v.14, porque aí sim a coisa fica mais feia ainda:

“Todavia fizestes bem em tomar parte na minha aflição”.

As vezes, bem as vezes mesmo, acompanho o pensamento de um evangelista não-motivacional que li num email; será que se o Messias ou mesmo Pedro e Paulo pregassem o que os pregadores pregam, hoje, eles seriam presos, passariam fome, seriam perseguidos e até crucificados? Acho que não.
Pense nisso. E um feliz 2013 com a verdadeira motivação cristã para todos:

“E chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me. Porque qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas, qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará"
(Mc 8. 34, 35).

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